quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Dia de Ação de Graças



Estados Unidos da América

Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.

O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1619[1]. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio era peixes e milho. Cerca de 90 índios também atenderam a festividade. Todos comiam ao ar livre, em grandes mesas.

Porém, por muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos Estados americanos como Nova Iorque, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta e quinta-feira da terceira semana do mês de novembro seria o dia nacional de Ação de Graças.

Mas em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (À época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graças). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 Estados adotaram a medida instituída por Roosevelt, e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas a quinta-feira da terceira e da quarta semana de novembro como Dia de Ação de Graças. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro, e que seria um feriado nacional.

Canadá

O primeiro dia oficial de Ação de Graças realizado no Canadá foi festejado em 5 de abril de 1872, tendo sido reconhecido como feriado nacional pelo Parlamento Canadense em 1879. Em 1957, o Governo Canadense instituiu a segunda-feira da segunda semana de outubro como o Dia de Ação de Graças.

O Dia de Ação de Graças

O peru é considerado o principal prato do Dia de Ação de Graças.

Tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá, o Dia de Ação de Graças é geralmente um dia quando as pessoas utilizam o tempo livre para ficar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, serviços na igreja e orações.

O Dia de Ação de Graças é celebrado também com grandes desfiles e, nos Estados Unidos, com a realização de jogos de futebol americano. O principal prato típico do Dia de Ação de Graças geralmente é peru, o que dá ao Dia de Ação de Graça o nome de "Dia do Peru"(turkey day)

Outros países

No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro[2]. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas[3] e cursos de inglês.

Fonte: http://pt.wikipedia.org - 24/12/2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Então é natal...


Origem do Natal e o significado da comemoração

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.


A Árvore de Natal e o Presépio

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram moram na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.


O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.


fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadonatal.htm


domingo, 7 de dezembro de 2008

Rede de Educação em Direitos Humanos

"O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) é fruto do compromisso do Estado com a concretização dos direitos humanos e de uma construção histórica da sociedade civil organizada.

Ao mesmo tempo em que aprofunda questões do Programa Nacional de Direitos Humanos, o PNEDH incorpora aspectos dos principais documentos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasilé signatário, agregando demandas antigas e contemporâneas de nossa sociedade pela efetivação da democracia, do desenvolvimento, da justiça social e pela construção de uma cultura de paz.

Assim, como todas as ações na área de direitos humanos, o PNEDH resulta de uma articulação institucional envolvendo os três poderes da República, especialmente o Poder Executivo (governos federal,estaduais, municipais e do Distrito Federal), organismos internacionais, instituições de educação superior e a sociedade civil organizada. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República(SEDH) e o Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Justiça (MJ) e Secretarias Especiais, além de executar programas e projetos de educação em direitos humanos, são responsáveis pela coordenação e avaliação das ações desenvolvidas por órgãos e entidades públicas e privadas.

O Estado brasileiro tem como princípio a afirmação dos direitos humanos como universais, indivisíveis e interdependentes e, para sua efetivação, todas as políticas públicas devem considerá-los na perspectiva da construção de uma sociedade baseada na promoção da igualdade de oportunidades e da eqüidade, no respeito à diversidade e na consolidação de uma cultura democrática e cidadã.

Nessa direção, o governo brasileiro tem o compromisso maior de promover uma educação de qualidade para todos, entendida como direito humano essencial. Assim, a universalização do ensino fundamental, a ampliação da educação infantil, do ensino médio, da educação superior e a melhoria da qualidade em todos esses níveis e nas diversas modalidades de ensino são tarefas prioritárias.

Além disso, é dever dos governos democráticos garantir a educação de pessoas com necessidades especiais, a profissionalização de jovens e adultos, a erradicação do analfabetismo e a valorização dos(as) educadores(as) da educação, da qualidade da formação inicial e continuada, tendo como eixos estruturantes o conhecimento e a consolidação dos direitos humanos.

Cabe destacar a importante participação da sociedade civil organizada, co-autora e parceira na realização dos objetivos do PNEDH. De fato, a efetivação dos compromissos nele contidos somente será possível com ampla união de esforços em prol da realização dessa política, a qual deve se configurar como política de Estado."

Trata-se de um trabalho sério e interessantíssimo destinado a capacitação social para atuar em defesa da "humanização" da espécie humana.

O plano de curso possui um conteúdo muito abrangente, distribuído em 4 módulos presenciais e mais atividades na modalidade a distância.

De início foi apresentado ao conjunto o contexto temático/histórico/social de estudo, quais sejam: conceitos e fundamentos dos direitos humanos, sujeitos dos direitos humanos: suas práticas, ética, educação e cidadania, princípios na construção dos direitos humanos: liberdade - igualdade – fraternidade,Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.

Nos módulos seguintes foram abordados assuntos que muito têm causado, no mínimo, incômodo social: Democracia, Direitos Humanos, Cidadania e Educação em Direitos Humanos; Globalização e multiculturalismo, diversos conceitos sobre as diversidades; O contexto escolar e práticas de estudo e vivências ante os direitos humanos.

Foram momentos bem interessantes e bem vividos e que outros e mais outros indivíduos se integrem para que possamos ter a certeza de que dias melhores serão o nosso legado, porque afinal somos os protagonistas desse marco histórico.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Felicidade passei no vestibular..."

Cumprimentamos os alunos que levaram a sério a missão de ser estudante e estão dirigindo-se ao futuro com muita dignidade, então que venha a próxima etapa:

UFG/1ª FASE:
Engenharia Ambiental - Hoffiman Felipe Freire Pinto
Medicina - Amanda de Paula Ribeiro
Pedagogia licenciatura - Cristiely da Silva Mendonça
Administração bacharelado - Rosiane Maria de Pala
História licenciatura - Janinne de Oliveira Almeida

Objetivo
Direito -Thaisa Oliveira Purcceno
Ciências da Computação - Keiser Marque
Ciências da Computação - Gabriella Souza Cardoso
? Viviane Ricardo Rafael
Farmácia - Flaávia Mendonça

UNIVERSO
Designer de moda - João Manoel Navez Queiroz

UniAnhanguera
Química - Gabriella Souza Cardoso

UCG
Química - Gabriella Souza Cardoso

UNIP
Farmácia - Flávia Mendonça







II Sminário NTE's de Goiás








Aconteceu nos dias 03 e 04/12/2008 o II Seminário de Estudos e Pesquisas dos Núcleos de Tecnologia Educacional do Estado de Goias - "Desafios na Formação de Professores em Tecnologias Educacionais".

Eu estava lá. Foi muito bom saber que há outros educadores sérios pensando sério no processo de ensino-aprendizagem - "estão plantando sonhos..., porque no final colhemos daquilo que plantamos" e mostraram sabedoria pois foram convocadas para o jogo de Tênis e estão jogando mais para frescoboll!

Parabéns Equipes!

sábado, 15 de novembro de 2008

Saber Viver

Saber Viver ( CORA CORALINA )

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Para Sempre

Carlos Drummond de Andrade
Composição: Carlos Drummond de Andrade

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A cada dia que vivo

A cada dia que vivo, mais me convenço de que
o desperdício da vida está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Aos amigos!

"Diz uma lenda chinesa:
Que Amizades verdadeiras são árvores de raízes profundas.Nenhuma tempestade consegue arrancar.""
"O Valor das coisas não está no tempo que elas duram,mas,na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O MITO DAS CAVERNAS

O MITO DAS CAVERNAS (texto original: Platão, in a República)

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa.
Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.
Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches.
Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.Os prisioneiros se comunicam, dando nome às coisas que julgam ver (sem vê-Ias realmente, pois estão na obscuridade) e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras e não dos homens cujas imagens estão projetadas na parede; também imaginam que os sons produzidos pelos artefatos que esses homens carregam nos ombros são vozes de seres reais.
Qual é, pois. a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade, tanto as sombras das coisas e dos homens exteriores como as sombras dos artefatos fabricados por eles. Essa confusão, porém, não tem como causa a natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontram.
Que aconteceria se fossem libertados dessa condição de miséria?Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-Ia. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque será obrigado a decidir onde sé encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu. Deslumbramento (literalmente: ferido pela luz) porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primeiro impulso é o de retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar a caverna onde tudo lhe é familiar e co­nhecido.
Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais regressar a ela. No entanto, não pode evitar lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam faze-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente acabam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade.

1.O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos.
2.Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos.
3.Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade.
4.Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.
5.O que é a luz do Sol? A luz da verdade.
6.O quê é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade.
7.Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A Filosofia.
(Marilena Chaui - Convite a Filosofia)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Parabéns pelo niver!

Hoje é dia do seu aniversário!
Já sentimos tanta saudade, o peito dói tanto... mas sabemos que era necessário pois Deus tem outros projetos pra você afinal voê cumpriu sua missão direitinho:
Foi um pai exemplar, apesar de tantas adversidades você soube amar...
Foi um bom marido, apesar dos desafios que a vida lhe apresentou você permaneceu com muita hombridade ao lado da família pela qual se tornou responsável...
Foi um avô ímpar... sabe seus net@s terão muito do que lembrá-lo...
Foi mais que um tio...
Foi amigo leal e muito companheiro!

Onde quer que você esteja...
receba nosso afeto e nossas lembranças...

terça-feira, 15 de julho de 2008

A saudade é infinita...

Meus queridos Amigos e familiares!
Não fiquem admirados com as duras provas de aflição pelas quais vocês estão passando, como se alguma coisa fora do comum estivesse acontecendo.
Ao contrário, alegrem-se... Alegrem-se por isso, se bem que agora seja necessário que fiquem tristes por algum tempo...
Todos os seres humanos são como a erva do campo, e a grandeza deles é como a flor da erva. A erva seca... e as flores caem...
Geraldo Ferreira de Oliveira
* 28/07/1950 + 10/07/2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

11 de julho: Dia Mundial da População

ESTATUTOS DO HOMEM

Artigo 1 Fica decretado que agora vale a verdade, que agora vale a vida
e que de mãos dadas trabalharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo 2 Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo 3 Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra
e que as janelas devem permanecer o dia inteiro
abertas para o verde onde cresce a esperança.

Artigo 4 Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.

§ O homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino.

Artigo 5 Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.

Artigo 6 Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta lsaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo 7 Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridão,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.

Artigo 8 Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar amor a quem se ama sabendo que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Artigo 9 Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.

Artigo 10 Fica permitido a qualquer pessoa, a qualquer hora da vida,
o uso do traje branco.

Artigo 11 Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo do que a estrela da manhã.

Artigo 12 Decreta-se que nada será obrigado nem proibido. Tudo será permitido, sobretudo brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes, com uma imensa begônia na lapela.

§ Só uma coisa fica proibida:
Amar sem amor.

Artigo 13 Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.

Artigo final Fica proibido o uso da palavra liberdade
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
ou como a semente do trigo,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.

Thiago de Mello. Estatutos do homem. São Paulo, Martins Fontes, 1978.

É tempo de amizade!...

Cativar

A amizade liga-nos afetivamente, prende-nos pelo coração, cativa-nos.
E o que é cativar? “Cativar é criar laços”, diz a raposa ao principezinho no Livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. E ela continua:
Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra, o teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará Lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
— Por favo, Cativa-me! — disse ela.
— Bem quisera — disse o principezinho —, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
A gente só conhece bem as coisas que cativou — disse a raposa. — Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem Lojas de Amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 5 de julho de 2008

A honra também se ensina!



É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.

É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.

É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.

Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.

Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele uma mudança de comportamento.

Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre a importância da palavra de honra.

Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e nós não fazemos nada para que seja.

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.

É importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.

É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.

Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs.

Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.

Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem...

Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.
(Momento de Reflexão, www.reflexao.com.br

sábado, 21 de junho de 2008

Educação e Cidadania, Construindo a igualdade de gênero e a diversidade sexual

Memorial poético, produzido pela cursita Carla Salomé Margarida de Souza. Obrigada pelo grato exemplo em registrar os momentos interessantes vividos durante o curso e que, certamente, ficarão eternizados em nossas vidas!


sábado, 14 de junho de 2008

"Um país se faz com homens e livros!"

É chegado o momento da decisão sobre o livro didático para as escolas públicas!

Visite o endereço http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp?arquivo=livro_didatico.html, e, após apreciação das informações ali contidas deixe aqui o seu comentário, que em muito contribuirá para o norteamento da questão!

Obrigada por participar!

"Escrever bem é mijar. É deixar que o pensamento flua como a vontade da mijada feliz." (M. Lobato)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cumprindo as tarefinhas do NTE

Como tem sido interessante aprender e ensinar... obrigada a todos que colaboraram nesta atividade!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Aos Ideais de independência




Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil

Já raiou a liberdade,

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil.


Brava gente brasileira!

Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,

Houve mão mais poderosa,

Zombou deles o Brasil;

Houve mão mais poderosa

Houve mão mais poderosa

Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil;

Vossos peitos, vossos braços

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.


Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.


Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo juvenil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil;

Do universo entre as nações

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.


Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

domingo, 20 de abril de 2008

Diplomacia

NÃO HÁ VAGAS

(Ferreira Goulart)

O preço do feijão

Não cabe no poema. O preço

Do arroz

Não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

A luz o telefone

A sonegação

Do leite

Da carne

Do açúcar

Do pão

O funcionário público

Não cabe no poema

Com seu salário de fome

Sua vida fechada em arquivos.

Como não cabe no poema o operário

Que esmerila seu dia de aço

E carvão

Nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores

está fechado:

“não há vagas”

Só cabem no poema

O homem sem estômago

A mulher de nuvens

A fruta sem preço

O poema, senhores,

Não fede

Nem cheira

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Quem é mais sábio?

Hoje é uma data importante para o povo brasileiro, cujas raízes se assentam orgulhosamente na sábia nação silvícola!

Em homenagem aos antepassados que souberam respeitar a hierarquia da Criação...

"Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?

Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-lo?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós.

As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que mais necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta à terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas, como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo.

Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum.

É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que o possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força de Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o fim da vida e o início da sobrevivência".

Chefe Seatle, em resposta ao presidente dos EUA, quando, no ano de 1854, fez a uma tribo indígena a proposta de comprar grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Prece do Educador

Senhor,

Que eu possa me debruçar sobre cada criança, e sobre cada jovem, com a reverência que deve animar minha alma diante de toda criatura tua!


Que eu respeite em cada ser humano de que me aproximar, o sagrado direito de ele próprio construir seu ser e escolher seu pensar!

Que eu não deseje me apoderar do espírito de ninguém, imprimindo-lhe meus caprichos e meus desejos pessoais, nem exigindo qualquer recompensa por aquilo que devo lhe dar de alma para alma!

Que eu saiba acender o impulso do progresso, encontrando o fio condutor de desenvolvimento de cada um, dando-lhes o que eles já possuem e não sabem, fazendo-os surpreenderem-se consigo mesmos!

Que eu me impregne de infinita paciência, de inquebrantável perseverança e de suprema força interior para me manter sempre sob o meu próprio domínio, sem deixar flutuar meu espírito ao sabor das circunstâncias! Mas que minha segurança não seja dogmatismo e inflexibilidade e que minha serenidade não seja mormaço espiritual!

Que eu passe por todos, sem nenhuma arrogância e sem pretensão à verdade absoluta, mas que deixe em cada um, uma marca inesquecível. por ter transmitido alguma centelha de verdade e todo o meu amor!

Prece extraída do livro A EDUCAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO, de Dora Incontri - 2ª edição - Maio de 1998.

(http://www.siteamigo.com/religiao/oracoes/prece_do_educador.htm)

Terra, mãe violada

A terra é naturá

Sinhô dotô, meu oficio

é servi ao meu patrão.

Eu não sei fazê comiço

Nem discuço, nem sermão;

Nem sei as letra onde mora

Mas porém eu quero agora

Dizê, com sua licença,

Uma coisa bem singela,

Que a gente pra dizê ela

Não percisa de sabença.

Se um pai de famia honrado

Morre, deixando a famia,

Os seus fiinho adorado

Por dono de moradia,

E aqueles irmão mais vêio,

Sem pensá nos Evangéio,

Contra os novo a toda hora

Lança da inveja o veneno

Inté bota os mais pequeno

Daquela casa pra fora.

O pai de famia honrado

A quem tô me referindo

E Deus, nosso Pai amado,

Que lá do Céu tá me ouvindo,

O Deus justo, que não erra,

E que pra nós fez a terra,

Este praneta comum,

Pois a terra com certeza

cobra da natureza,

Que pertence a cada um.

Se a terra foi Deus quem fez

Se é obra da criação

Devia cada freguês

Ter seu pedaço de chão

Munta gente não combina

Esta verdade divina

Mas um julgamento eu faço

E vejo que julgo bem

Se sou da terra também

Onde é que tá meu pedaço?

Esta terra é desmedida

E devia ser comum

Devia ser repartida

Um taco pra cada um,

Mode morar sossegado

Eu já tenho maginado

Que baixo o sertão e a terra

Devia ser coisa nossa

Quem não trabaia na roça,

Que diabo é que quer com a terra?

Esta terra é como o vento,

O vento que, por capricho

Assopra, as vez, um momento,

Brando, fazendo cuchicho

ôtras vez, vira o capeta

Vai fazendo pirueta,

Roncando com desatino,

Levando tudo de móio

Jogando arguero nos óio

Do grande e do pequenino.

Se o orguioso podesse

Com seu rancâ desmedido,

Talvez até já tivesse

Este vento repartido,

Ficando com a viração

Dando ao pobre o furacão

Pois sei que ele tem vontade

E acha mesmo que percisa

Gozá de frescâ da brisa,

Dando ao pobre a tempestade

Disso tudo o resurtado

Seu dotô sabe a verdade,

Pois logo os prejudicado

Recorre às otoridade;

E no chafurdo infeliz

Depressa vai o juiz

Fazê as paz dos irmão

E se ele fô justicero

Parte a casa dos herdero

Pra cada qua seu quinhão.

Seu dotô, que estudou munto

E tem boa inducação,

Não ignore este assunto

Da minha comparação,

Pois este pai de famia

É o Deus da soberania

Pai do Sinhô e pai meu,

Que tudo cria e sustenta,

E esta casa representa

A terra que ele nos deu.

Esta terra é como o Só

Que nasce todos os dia

Briando o grande, o meno

E tudo que a terra cria.

O só quilarea os monte,

Tombém as água das fonte,

Com a sua luz amiga,

Protege, no mesmo instante,

seu bom carro de passeio,

sua casa de morá

E a sua loja surtida

O que eu quero nesta vida


É terra pra trabaiá.

Do grandaiáo elefante

A pequena formiga.

Esta terra é como a chuva,

Que vai da praia a campina,

Móia a casada, a viúva,

A véia, a moça, a menina.

Quando sangra o nevuero,

Pra conquistá o aguacero

Ninguém vai fazê fuchico,

Pois a chuva tudo cobre,

Móia a tapera do pobre

E a grande casa do rico.

Esta terra é como a lua,

Este foco prateado

Que é do campo até a rua,

A lampa dos namorado;

Mas, mesmo ao véio cacundo

já com ar de moribundo

Sem amô, sem vaidade,

Esta lua cô de prata

Não lhe deixa de sê grata;

Lhe manda quilaridade.

Pois o vento, o só, a lua,

A chuva e a terra também,

Tudo é coisa minha e sua,

Seu dotô conhece bem.

Pra sabê disso tudo

Ninguém percisa de istudo.

Eu, sem iscrevê nem lê,

Conheço desta verdade,

Seu dotâ, tenha bondade

De uni o que vô dizê.

Não invejo seu tesouro

Sua mala de dinhero

A sua prata, o seu oro

O seu boi, o seu carnero,

seu reposo, seu recreio,

Iscute o que tô dizendo Seu dotô, seu coroné;


De fome tão padecendo

Meus fio, minha muié.

Sem briga, questão nem guerra

Meça desta grande terra

Umas tarefa pra eu!

Tenha pena do agregado

Não me deixe deserdado

Daquilo que Deus me deu.

(Patativa do Assaré)

terça-feira, 15 de abril de 2008

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Dia Mundial do Desenhista
Dia da Conservação do Solo


"Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
Se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:

Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,

Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,

Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
Mas que seja intensa, verdadeira, pura...
Enquanto durar"

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina


E você... está feliz? Tem transferido o que sabe? Tem aprendido o que ensina?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Viver é observar atentamente o movimento da Criação e com esta Aprender a Aprender!



Boa-tarde pra você e pra todos aqueles que são amados por você!












Nossa reflexão de hoje consiste nas seguintes interrogantes:

  1. O que é a aprendizagem?
  2. Como aprendemos?
  3. Por que aprender?
  4. Quando aprender?

Estas e outras interrogantes são latentes da natureza humana! O homem aprende porque é curioso, ousado e destemido...

Se a preocupação consiste em perseverança e constância e se apresenta longe dos egoísmos e egocentrismos, então, logo todo o esforço em busca da verdade lhe será convertido em conhecimento.

E você, está aprendendo?


Aprendizagem: um desafio contínuo?...


Sejam bem-vindos!

Ver do Lat. videre
  1. v. tr., conhecer ou perceber pelo sentido da vista; contemplar; assistir; presenciar; olhar para; ser testemunha de; examinar; observar; apreciar; notar; ponderar; deduzir; antever; distinguir; enxergar; calcular; avaliar; visitar; tomar cuidado em; experimentar; prestar atenção; conhecer;
  2. v. int., ter vista; v. refl., encontrar-se; achar-se; sentir-se; mirar-se; s. m., o acto de ver; conceito; opinião.


ViVendo


  1. v. int., ter vida; existir; durar; habitar, residir; alimentar-se; nutrir-se; comportar-se; ter relação com;
  2. v. tr., passar (a vida); consagrar a vida a;
  3. v. refl., existir;
  4. s. m., a vida.

Aprender do Lat. apprehendere

  1. v. tr., adquirir conhecimento de; instruir-se; ficar sabendo.

E você tem aprendido com suas vivências?