quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Deus

Olha para os meus filhos.
Fortifica-os para que cresçam felizes
e tenham olhos que lembrem
a tranqüilidade de um lago,
a firmeza de um rochedo
e a luz da esperança.

Dá-lhes uma saúde integral,
uma inteligência completa
e um sentimento vivo.

Põe nos seus corações
a reverência aos Teus ensinamentos,
o respeito aos outros,
o amor ao trabalho,
a dedicação ao estudo,
a candura e a obediência.

Para tornar-me digna deles
e não lhes transmitir nervosismo,
desajuste, tristeza, medo ou maldade,
envolve-me em tranqüilidade, equilíbrio,
alegria, coragem e bondade.

E ensina-me a descobrir
as virtudes que eles têm,
a elogiá-los sem exageros e
a corrigi-los com sabedoria.

Em primeiro lugar, pois,
modela-me a alma grande e generosa,
para amá-los na semelhança do Teu amor.

Obrigado! Meu Deus! Obrigado!”

Eu amo você para todo o sempre!

O assassino era o escriba

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.

Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.

Casou com uma regência.
Foi infeliz.

Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.

A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

(Poema extraído do livro Caprichos e relaxos de Paulo Leminsky.
São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 144).

Aquilo

Há uma estória popular, de autor desconhecido, ilustrando bem a situação de pessoas, na empresa, que sempre deixam as tarefas serem feitas por outras.

“Houve uma época em que existiam quatro pessoas chamadas Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Conta a estória que havia um trabalho muito importante a ser feito e Todo Mundo se assegurou que Alguém faria. Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém ficou bravo a respeito porque esse era o trabalho de Todo Mundo, mas Ninguém percebeu que Todo Mundo pensou que Alguém iria fazê-lo. No fim, terminou que Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia fazer”.

Partindo da idéia do que “aquilo que é bom hoje pode não ser mais amanhã”, é necessário que as sociedades sejam regulamentadas em contrato social. Nada deve ficar apenas nas palavras.

Quando aquilo apareceu na cidade, teve gente que levou um susto.
Teve gente que caiu na risada.
Teve gente que tremeu de medo.
E gente que achou uma delícia.
E gente arrancando os cabelos.
E gente soltando rojões.
E gente mordendo a língua, perdendo o sono, gritando viva, roendo as unhas, batendo palma, fugindo apavorada e ainda gente ficando muito, muito, muito feliz.

Uns tinham certeza de que aquilo não podia ser de jeito nenhum.
Outros também tinham certeza. Disseram: — Viva! Que bom! Até que enfim!
Muitos ficaram preocupados. Exigiram que aquilo fosse proibido. Garantiram que aquilo era impossível. Que aquilo era errado. Que aquilo podia ser muito perigoso.
Outros, tranqüilos, festejaram, deram risada, comemoraram e, abraçados, saíram pelas ruas, cantando e dançando felizes da vida.
Alguns, inconformados, resolveram perseguir aquilo. Disseram que aquilo não valia nada. Disseram que era preciso acabar logo com aquilo ou, pelo menos, pegar e mandar aquilo para bem longe.
Muitos defenderam e elogiaram aquilo. Juraram que aquilo era bom. Que aquilo ia ser melhor para todos. Que esperavam aquilo faz tempo. Que aquilo era importante, bonito e precioso.
Alguém decidiu acabar com aquilo de qualquer jeito.

Mas outro alguém disse não! E foi correndo esconder aquilo devagarinho no fundo do coração.

Caro leitor: aquilo pode ser muitas coisas. Se sentir vontade, pegue um lápis e uma folha de papel e escreva sobre aquilo: diga, em sua opinião e em seu sentimento, o que é aquilo, como é aquilo, o que aquilo faz, de onde aquilo veio, para onde aquilo vai e que sentido, afinal, aquilo tem. Se quiser, desenhe aquilo também.
______________________________________
Conto de Ricardo Azevedo, extraído do livro Se Eu Fosse Aquilo... (publicado pela Editora Ática), ilustrado por Mauro Nakata

domingo, 27 de dezembro de 2009

O homem; as viagens


O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua

pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte
ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro
diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto
é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.



Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.


 fonte: http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05.htm




Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém

“Havia um trabalho importante a ser feito
e todo mundo tinha certeza de que alguém o faria.


Qualquer um poderia ter feito, mas ninguém fez. 
Alguém zangou-se porque era um trabalho de todo mundo.

Todo mundo pensou que qualquer um poderia fazê-lo,
mas ninguém imaginou que todo mundo deixasse de fazê-lo.

Ao final, todo mundo culpou alguém quando ninguém fez o que qualquer um poderia ter feito.


Balada do Amor através das Idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigámos, morremos.

Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Alguma Poesia'
fonte: http://www.citador.pt/poemas.php?op=10&refid=200809120218 

Poesia Geométrica


Pontudo poliedro
Ao entrar numa equação
Encontrou um Rombóide exemplar
De ângulos sem par
E negra simetria linear
"Eureka!", estremeceu.
"Newton, me ajude de verdade,
Que perco a gravidade!"
Doido negreiro,
Roçou o seu cateto
Nas quinas do parceiro
E, ao se sentir enorme
Disse baixinho, ao preto:
"Meu Deus, que cuneiforme!"
"Sou teu isógono"
Disse o Rombóide, lacônico.
"Mas pode me chamar de isogônico."
E os dois propuseram

E x MC2 - 3,1416 (24) x 69   ou seja
477ª 15

Um teorema disforme
Em carícias ardentes,
Um amor trapeziforme
Bissectando linhas confluentes.
Neste instante, porém, surgiu o Heptaedro.
Que, com olhar oblíquo, gargalhou a verdade pendular,
"Somos todos heterógonos.
E isto um triângulo sexangular!"
E, cheio de apetite,
Propôs uma unidade tripartite.
Mas repressão é coisa séria
Elementos cheios de hidrostática
Saltaram da quarta-matéria
E, com força Kinética,
Atacaram a proposta sexo-estética:
"Prendam esse trio amoral
Poligonal
Por movimentos secantes
Revoltantes.
Gestos esféricos
Histéricos,
E atitudes contangentes
Indecentes!
E não venham com lérias:
Galileu já falava
Da excrescência das matérias
"Amado Poliedro" gemeu o Rombóide.
"Essas figuras obtusas
Vão nos meter na hipotenusa!"
"Comigo aqui"
Disse Poli
"Ninguém te fará mal, reto ou oblíquo!"
E, com socos ubíquos
Nos críticos
Golpes elípticos
Em moelas
Pernadas paralelas
Em deltóides
E pontapés ovóides
Em umbigos,
Se pôs a derrubar os inimigos.

A força de tal paixão
Atraiu num instante
A patrulha angular policitante
Que transformou os atacantes numa nuvem etérea
Com alguns rojões de antimatéria

Nossa história se encerra
Com a vitória do Amor-Verdade
Que não explode
A população da Terra
.


O Pif-Paf/O Cruzeiro, 1949

Poesia Matemática

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a, do Ápice à Base,
uma figura ímpar:
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo octogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar,
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
 

O Pif-Paf/O Cruzeiro, 1949

Que Manoel Bandeira me perdoe, mas

Vou-me embora de Pasárgada
Vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que eu quero
Não tenho e nunca terei
Aqui eu não sou feliz
A existência é tão dura
As elites tão senis
Que Joana, a louca da Espanha,
Ainda é mais coerente
Do que os donos do país.

A gente só faz ginástica
Nos velhos trens da Central
Se quer comer todo dia
A polícia baixa o pau
E como já estou cansado
Sem esperança num país

Em que tudo nos revolta
Já comprei ida sem volta
Pra qualquer outro lugar
Aqui não quero ficar.
Vou-me embora de Pasárgada

Pasárgada já não tem nada
Nem mesmo recordação
E nem fome nem doença
Impedem a concepção
Telefone não telefona
Drogas são falsificadas
E prostitutas aidéticas
São as nossas namoradas.

E se hoje acordei alegre
Não pensem que vou ficar
Nosso futuro já era
Nosso presente já foi
Dou boiada pra ir embora
Pra ficar não dou um boi .
Dou quase nada, coisa pouca,
Somente uma vaca louca. 


Ponto de vista: Lya Luft


Não vou pra Pasárgada

"Achei que em Pasárgada eu correria menosrisco de me tornar descrente. Eu, que detestoo ceticismo, agora tenho medo de me contagiar"
Ilustração Atômica Studio

Eu já estava de malas prontas: ia pra Pasárgada (para quem não se recorda, é o reino feliz inventado por Manuel, o Bandeira; para quem não sabe, ele foi um poeta maravilhoso). Queria escapar deste reino das frases infelizes e atitudes grotescas, dos reis feios e nus, das explicações cabotinas, da falta de providências e de autoridade, da euforia apoteótica de um lado e da realidade tão diferente de outro.

Pasárgada podia ser um bom lugar, onde se acredita nas instituições e nos líderes, onde vale a pena ser honrado e os malfeitores vão direto para a cadeia, onde se tomam providências antes que tudo desabe. Lá, ao contrário daqui – em que a manada se divide entre os ingênuos, os que sabem das coisas mas se conformam e os aproveitadores –, autoridade serve para cuidar do bem do povo, decoro é simplesmente decência, seja em algum cargo, seja na vida cotidiana de qualquer um.

Na minha nova pátria eu tentaria não escrever mais sobre o que por estas bandas tem me angustiado ou ameaça transformar-se num tristíssimo tédio: sempre os mesmos assuntos? Mandaria só questionamentos sobre o que faz a vida valer a pena: as coisas humanas, como família, educação, transformações, relacionamentos e separação, responsabilidades e escolhas, alegria, vida e morte, incomunicabilidade e o mistério de tudo – até a dor (mas que seja uma dor decente).

Nem problema de transporte eu teria: para Pasárgada se viaja com o coração e o pensamento. Ainda bem, pois de avião seria loucura e risco. Desses meses todos me ficou inesquecível o trabalhador humilde cochilando numa cadeira de aeroporto que, entrevistado sobre toda a confusão, respondeu: "A casa já caiu, o brasileiro tem de se conformar". Ninguém faz nada? – perguntam-se as pessoas, no limite de sua capacidade de espanto. A impressão que estávamos tendo, nós, comuns mortais, era que resolver problemas e impor ordem importava bem menos do que distribuir ilusões como quem distribui pirulitos. É para rir ou para chorar? Ora rimos, ora choramos, esse é o novo jeito brasileiro de ser.

Cresce a economia, encolhe a respeitabilidade; pisca uma luzinha de esperança, mas a seriedade extraviou-se. Poucos andam à sua procura. Aumenta o isolamento dos homens e mulheres públicos respeitáveis, que mais parecem dinossauros sobreviventes de um tempo em que seria totalmente impensável o que hoje é pão nosso de cada dia. Eu ia embora porque enjoei dessa repetição obsessiva de fatos que provocam insônia no noticioso da noite e náusea no café-da-manhã. Ia partir sem endereço, sem telefone, sem e-mail. Levaria comigo pássaros, crianças e esta paisagem diante da minha janela (com nevoeiro, porque aí é de uma beleza pungente). Levaria família, amigos, livros, música e o homem amado. Ah, e as minhas velhas crenças de que não somos totalmente omissos ou sem caráter, portanto este país ainda teria jeito, embora neste momento eu não tenha muita fé nisso.

Achei que em Pasárgada eu correria menos risco de me tornar descrente: eu, que detesto o ceticismo e não vivo bem com os pessimistas, agora tenho medo de me contagiar. Podia me livrar da suspeita de que por trás de tudo isso existe algo muito sério, gravíssimo, que nós, rebanho alienado, desconhecemos. Quem sabe até terminasse o romance que venho escrevendo, num compasso de desânimo que nada tem a ver com literatura: nasce do meu amor por este país, ao qual dei meus filhos e meus netos para nele crescerem.

Mas então, entre lideranças que negavam qualquer problema, fazendo afirmações estapafúrdias e divertindo-se talvez com nossa agonia, soprou um vento de lucidez e autoridade – parece que as coisas se reorganizam. Botar a casa em ordem ao menos nos aeroportos não podia ter levado tanto tempo, pobres de nós, mas hoje não precisarei ter medo se um de meus filhos viajar de avião. Amanhã é um enigma (sabe se lá o que vai acontecer no breve intervalo entre escrever esta coluna e ela ser publicada).

E assim, na última hora, decidi ficar. Acho que me sentiria como quem deserta de um grupo com o qual tem laços muito fortes: meus leitores. Os que me acompanham, os que pensam diferente e até os indignados – às vezes por terem lido algo que nem estava ali. Todos são importantes para mim. Com eles tem sido imensamente estimulante partilhar alegrias e preocupações, descobertas ou receios. Afinal, somos irmãos, filhos desta mãe, que, com decoro, firmeza e vontade, será melhor do que qualquer Pasárgada inventada.


Lya Luft é escritora

sábado, 19 de dezembro de 2009

Perguntaram pra mim: Sofisma, o que é?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Sofisma (do grego antigo σόϕισμα -ατος, derivado de σοϕίξεσϑαι "fazer raciocínios capciosos") em filosofia, é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinônimo.

Historicamente o termo sofista, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer raciocínio caviloso ou falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sofisma

Sofistas ?

Para aqueles que me perguntaram...
Após as grandes vitórias gregas, atenienses, contra o império persa, houve um triunfo político da democracia, como acontece todas as vezes que o povo sente, de repente, a sua força. E visto que o domínio pessoal, em tal regime, depende da capacidade de conquistar o povo pela persuasão, compreende-se a importância que, em situação semelhante, devia ter a oratória e, por conseguinte, os mestres de eloqüência. Os sofistas, sequiosos de conquistar fama e riqueza no mundo, tornaram-se mestres de eloqüência, de retórica, ensinando aos homens ávidos de poder político a maneira de consegui-lo. Diversamente dos filósofos gregos em geral, o ensinamento dos sofistas não era ideal, desinteressado, mas sobejamente retribuído. O conteúdo desse ensino abraçava todo o saber, a cultura, uma enciclopédia, não para si mesma, mas como meio para fins práticos e empíricos e, portanto, superficial.

A época de ouro da sofística foi - pode-se dizer - a segunda metade do século V a.C. O centro foi Atenas, a Atenas de Péricles, capital democrática de um grande império marítimo e cultural. Os sofistas maiores foram quatro. Os menores foram uma plêiade, continuando até depois de Sócrates, embora sem importância filosófica.

Protágoras foi o maior de todos, chefe de escola e teórico da sofística.
fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/sofistas.htm

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Origem do Nome Valma

Origem do Nome Valma

Qual a origem do nome Valma: TEUTÔNICO

Significado de Valma

Qual o significado do nome Valma: AQUELA QUE GUIA, QUE É DIRIGENTE.

Significado e origem do nome valma - Analise da Primeira Letra do Nome: V

Possui um lucidez incomum, especialmente no que se refere julgar o mundo e as pessoas. Sempre abre a boca para dizer a coisa certa. O problema é que não vive com os pés chão, e desliga sua atenção com uma rapidez incrível. As vezes isso da a impressão de não estar nem ai para o que acontece a sua volta. Liberdade, é uma coisa muito importante para você e, e por esta razão prefere resolver sozinho seus problemas sem pedir ajuda ou conselhos a quem quer que seja. Não gosta nem de dar nem de receber ordens. E precisa aprender a controlar a teimosia.

Significado do nome Valma - Sua marca no mundo!

DISCIPLINA,PRATICIDADE,LEALDADE,CONFIABILIDADE,GOSTO PELO TRABALHO,SOLIDEZ E EFICIÊNCIA.

Confiança e lealdade é o que se pode esperar da pessoa cuja personalidade é marcada pelo número 4. Alguém que não admite superficialidade e covardia. Muito produtiva e eficiente, faz de sua bandeira a prudência e a disciplina. Com os pés no chão, não se deixa levar por nada que se mostre leviano ou propostas sedutoras demais. Pontual e responsável com seus compromissos, demonstra sempre uma grande estabilidade, fator que a faz respeitável por aqueles que a conhecem. Não deixa nada por acabar e respeita todos os regulamentos, por isso muitas vezes é considerada conservadora. Sua sobriedade não a permite ser muito extravagante, preferindo sempre um estilo mais clássico até no se vestir. Bom senso e discrição são marcas de alguém que leva à sério seus relacionamentos pessoais e profissionais. Uma tendência negativa é a de se tornar inflexivel e sistemática demais com detalhes. Uma forma de equilibrar este ponto e aproveitar as boas vibrações do seu número da personalidade é começar aceitando e considerando mais as opiniões dos outros. Assim a confiabilidade que lhe conferem terá ainda mais valor.

Valma Significado - Numerologia - Expressão 4

COMO O MUNDO TE VÊ?

O número da Expressão revela a missão que tem, o que deve fazer ou ser nesta vida, para que atinja sucesso e alcance suas metas e objetivos. Descreve como você se expressa no mundo. O seu "eu" completo - personalidade, caráter, disposição, identidade, temperamento.Pessoas de numero 4 na Expressão são disciplinadas, honestas e determinadas, relacionam-se muito bem com pessoas de Expressão 6 e 9. São mais preparadas para a realidade "nua e crua" do que a maioria das pessoas, e conseguem suportar melhor a dor física e mental. Trabalham com perseverança para atingir seus objetivos, e normalmente não aceitam receber ajuda de outros ou ganhar dinheiro de forma desonesta. Tem dificuldade em assimilar as novas idéias ou mudanças. Procuram situações sólidas pois querem se estabelecer e se firmar. As atividades profissionais que mais combinam com o número 4 de Expressão são as de construtor, engenheiro, pedreiro, empreiteiro, eletricista, operário especializado, técnico, economista, estatístico, professor, instrutor, organizador, executivo, contador, cientista, médico ou cirurgião, químico industrial, horticultor, músico, comprador, vendedor ou administrador. Procure aprender a controlar a teimosia e a obstinação.

valma Significado - Numerologia - Impressões 11

COMO VOCÊ VÊ O MUNDO?

Mostra a pessoa como é interiormente. Revela como pensa, sente e age. Seu o desejo íntimo da alma, o seu "eu interior", suas esperanças, sonhos, ideais, motivações. As vezes é possível que percebamos essa manifestação, mas talvez não a expressamos como deveriamos ou mesmo não vivemos de acordo com ela, assim estamos reprimindo os nossos sentimentos e impulsos, o que gostariamos de ser ou fazer, estamos adormecendo nossos objetivos secretos, as ambições, os ideais mais intimos.

valma Significado - Numerologia - Anseios da Alma 2

ANIMA - O QUE MOVE VOCÊ? A vibração da ANIMA mostra a impressão que você transmite às pessoas e os efeitos que lhes causam. Deve ser considerado um dos número mais importantes na sua vida. Conhecendo-o poderá entender o planejamento da sua vida. Compreendendo este plano e buscando viver de acordo com seu significado trará mais sentido à sua vida, e a fará mais útil e feliz. Ter consciência dessa vibração ajuda a reconhecer o porquê de suas aversões e gostos. Não desperdiçará um dia sequer de sua vida, e jamais a sentirá inutil ou sedentária na velhice se viver de acordo com as vibrações deste número. 2 - Sua vida é a procura de companheirismo, cumplicidade, amor, casamento e compreensão. Para atrair as amizades que deseja age com getileza e atenciosidade. Pessoas de número 2 geralmente têm capacidades psíquicas que apreciariam desenvolver. E normalmente gostariam de seguir carreira nas artes plásticas ou na música.
Fonte: http://www.significado.origem.nom.br/nomes/?q=valma

domingo, 22 de novembro de 2009

Do trabalho coletivo..

Um dia a gente... 
........................
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
........................

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém;
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
........................

Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
........................

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
........................

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto,
plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores,
e você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
........................

Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!(shakespeare)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Marcha dos mortos

Os Seminovos - Marcha dos mortos
http://www.youtube.com/watch?v=tnWVJqTKiEs

Um garoto vai à escola
Incapaz de aprender
Porque tudo o que ele come é a merenda escolar...
O seu lanche é quase nada
Farinha superfaturada
Mas quem desviou a grana come caviar

Na porta do Congresso
Acontece um protesto
Só que ninguém vê a grande multidão

É o protesto das almas
Daqueles que se foram
Por falta do dinheiro da corrupção

(Refrão)
Me diga, Vossa Excelência
Como é que o senhor consegue dormir?
Como se dobra a consciência...
Pra se sujar de sangue e não sentir?


Na porta de um hospital
Um doente passa o dia
A espera do atendimento que não vai chegar

Um figurão usou a verba
Pra pagar sua cirurgia
De rejuvenescimento e implante capilar

(Refrão)

E o protesto dos mortos
Enche a Praça dos Três Poderes
Se expande até os palácios
E segue invisível
Invade ministérios
Em busca do impossível
Se expande até os palácios
E segue invisível
Invade gabinetes
Em busca do impossível
Em busca de Justiça...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sinto Vergonha de mim

Sinto Vergonha de mim

Sinto Vergonha de Mim
“Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
(http://www.paginapoeticadecleidecanton.com/)
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto". (Rui Barbosa)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Declaração Universal dos Direitos Humanos

CONSIDERANDO que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da familia humana e seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, CONSIDERANDO que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade, e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade,

CONSIDERANDO ser essencial que os direitos do homem sejam protegidos pelo império da lei, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, CONSIDERANDO ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, CONSIDERANDO que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, CONSIDERANDO que os Estados Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do homem e a observância desses direitos e liberdades, CONSIDERANDO que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

A Assembléia Geral das Nações Unidas proclama a presente "Declaração Universal dos Direitos do Homem" como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo 1
Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Artigo 2
I) Todo o homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
II) Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

Artigo 3
Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas.

Artigo 5
Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 6
Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8
Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10
Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11
I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa.
II) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituiam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo 12
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques a sua honra e reputação. Todo o homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 13
I) Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Artigo 14
I) Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
II) Este direito não pode ser invocado em casos de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 15
I) Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
II) Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16
I) Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, tem o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
II) O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
III) A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

Artigo 17
I) Todo o homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
II) Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo 18
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Artigo 19
Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.

Artigo 20
I) Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
II) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21
I) Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
II) Todo o homem tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
III) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo 22
Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indipensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.

Artigo 23
I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
IV) Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo 24
Todo o homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

Artigo 25
I) Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e be
star, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à seguranca em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Artigo 26
I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnic
rofissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Artigo 27
I) Todo o homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios.
II) Todo o homem tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.

Artigo 28
Todo o homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo 29
I) Todo o homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
II) No exercício de seus direitos e liberdades, todo o homem estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
III) Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer direitos e liberdades aqui estabelecidos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Avesso “Sexualidade, diversidade, discriminação”



Fórum de Apoio “Sexualidade, diversidade, discriminação”, objetivando à elaboração e construção do Blog. (09/11 a 19/11/09)

Jorge Vercilo
Composição: Jorge Vercillo
Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte
por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é te amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Oi família! Cheguei ontem a tarde!


Oi lindinha! Seja bem vinda a este mundão de Deus!

Como um rio


Ser capaz, como um rio
que leva sozinho
a canoa que se cansa,
de servir de caminho
para a esperança.
E de lavar do límpido
a mágoa da mancha,
como o rio que leva,
e lava.

Crescer para entregar
na distância calada
um poder de canção,
como o rio decifra
o segredo do chão.

Se tempo é de descer,
reter o dom da força
sem deixar de seguir.
E até mesmo sumir,
para, subterrâneo,
aprender a voltar
e cumprir, no seu curso,
o ofício de amar.

Como um rio, aceitar
essas súbitas ondas
de águas impuras
que afloram a escondida
verdade nas funduras.

Como um rio, que nasce
de outros, saber seguir,
junto com outros sendo
e noutros se prolongando
e construir o encontro
com as águas grandes
do oceano sem fim.

Mudar em movimento,
mas sem deixar de ser
o mesmo ser que muda.
Como um rio.

(Thiago de Mello)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

II Seminário - Sexualidade e Religiosidade


UFG realiza seminário sobre sexualidade e religiosidade 08/10/2009

Eu estava lá, ouvindo e entendendo mais sobre a diversidade e as novas tendências do conhecimento.

Pena que não pude ver o documentário!




Eis o a síntese divulgada pelos organizadores:

O Ser-Tão, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG, em parceria com a ONG Católicas pelo Direito de Decidir, a Rede de Educação Cidadã (Goiás) e o Grupo Transas do Corpo, promovem o II Seminário Das margens aos centros: sexualidades e religiosidades. O evento será realizado no dia 8 de outubro de 2009, quinta-feira, no miniauditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, na Praça Universitária, e reunirá pesquisadores, estudantes, ativistas e demais interessados.

Estão previstas duas mesas-redondas com amplo espaço para debates. No período matutino o tema abordado será “História das religiões e os direitos sexuais e reprodutivos”, enquanto à tarde o foco das discussões passa a priorizar os “Fundamentalismos religiosos e Estado laico”. Ao final do dia será exibido o documentário “Questão de Gênero”, de Rodrigo Najar, marcando o encerramento do evento.

As inscrições são gratuitas e serão realizadas no dia e local do evento. A programação e demais informações estão também disponíveis na página www.sertao.ufg.br/seminario2.

PROGRAMAÇAO

II Seminário Das margens aos centros: sexualidade e religiosidades

08 de outubro, quinta-feira

8:30 h – Mesa de Abertura

9 h - Mesa: História das religiões e os direitos sexuais e reprodutivos

Participantes:

· Yury Puello Orozco (Doutora em Ciências da Religião e membro da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir).

· Janira Sodré Miranda (Doutoranda em História pela UnB, Pesquisadora na UCG e membro do Coletivo Negro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG)

· Paulo Petronilio (Doutor em Filosofia da Educação pela UFRGS)

14 h - Mesa: Fundamentalismos religiosos e Estado laico

Conferencistas:

· Natalia Mori Cruz (Mestre em Sociologia e integrante da direção colegiada do Cfemea/DF)

· Maria José Rosado Nunes (Doutora em Sociologia, professora da PUC/SP e coordenadora geral da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir)

· Daniel Sottomaior (Formado em engenharia. Fundador da Campanha Brasil para Todos, da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos e da Associação Brasileira da Defesa da Laicidade do Estado).

17 h – Exibição do documentário “Questão de Gênero”, de Rodrigo Najar

fonte: http://www.ufg.br/page.php?noticia=5562 , acesso 08/10/2009, às 18:10h

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Poesia - Barroco

"Nasce o sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
......................................................................
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, porque não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
......................................................................
Começa o Mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância."
(Gregório de Matos)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Olavo Bilac

Nel mezzo del camim...
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha...
..................................................................
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
.............................................................................
Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
...............................................................................
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
(Olavo Bilac)
fonte:http://www.releituras.com/olavobilac_menu.asp, acesso 29.09.09, 18:15h

SONO - Como dormir bem...

Você acorda irritado, nervoso, indisposto. No decorrer do dia tem dificuldade para se concentrar e sofre com a sonolência excessiva. Também, não é para menos: depois de passar a noite em claro, admirável seria exibir um pique de atleta. Mas nem precisa entrar em desespero, achando que está sozinho. Ao contrário, o clube dos insones vive recheado de sócios.(um bom banho ajuda a adormecer, veja aqui como prepará-lo)

Existem mais de 80 distúrbios do sono descritos, porém os mais freqüentes são a insônia, o ronco e a apnéia. A insônia se dá por causa das preocupações diárias, o ronco em função de alguma obstrução da via aérea superior e a apnéia é o que se pode chamar de pausas respiratórias durante o sono , explica Rogério Silva, biólogo pós-doutorando da disciplina de Medicina e Biologia do Sono do departamento de Psico-Biologia da Unifesp. (ronco, ouça o que esse barulho quer dizer)Mas, às vezes, basta alguma mudança simples nos hábitos antes de dormir, no travesseiro ou no colchão ara resolver o problema da falta de sono ou do cansaço pela manhã.

Travesseiro, o melhor amigo
Acredite: o seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material deque ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para se dormir é de lado.

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual à distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna.(reequilibre seu corpo com ajuda do rolfing)

De bruços, jamais!
A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Até ele se aposenta
O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele.
Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja. (podemos aquilo que queremos, nosso consultor abre o debate)

Travesseiro: certo e errado

De lado (CERTO): Mantenha a coluna alinhada e os braços abaixo do queixo. Os joelhos devem estar flexionados e com um travesseiro fino entre eles para impedir a sua rotação. Isso também evita que a região lombar fique estendida, o que, a longo prazo, pode provocar hérnia de disco.

De lado (ERRADO): Nunca deixe a mão sob a cabeça, porque essa postura compromete a circulação no braço e força o travesseiro contra o rosto, o que favorece o aparecimento de linhas de expressão. Procure, ainda, não dormir com o corpo todo encolhido. (faça um bom alongamento antes de deitar)

Barriga para cima (CERTO): Coloque um travesseiro fino ou um rolinho de espuma sob os joelhos para que permaneçam semi-flexionados durante a noite, deixando os quadris bem posicionados e os músculos da região lombar relaxados.

Barriga para cima (ERRADO): Não é correto dormir com as pernas muito esticadas, porque isso força a região lombar. Além disso, nunca dobre o travesseiro para que ele fique mais alto porque aí a tendência é repousar a cabeça sobre a dobra, forçando demais a região cervical. A regra de não dobrar, aliás, é válida para todas as pessoas.

Colchão sem pressão
O colchão ideal para um sono tranqüilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente , ensina a diretora da Copespuma, Gisele Sapiro. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão .

Dicas para dormir bem
Pode parecer bobagem, mas alguns conselhos básicos podem ajudar você a ter um sono perfeito.

1- Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia-a-dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar. (veja combinações para relaxar)
2- Desligar a TV e o computador é um método bastante eficaz. A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir. (diferencie o mau humor da distimia)
3- Exercícios físicos devem ser feitos até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado. Na cama só vale a atividade sexual que, aliás, é ótima para relaxar. (veja os benefícios do sexo à sua saúde)
4- Um chá também ajuda, porém, é preciso escolher as ervas certas. Nada de tomar chá preto ou verde. Infusões de melissa e camomila induzem ao sono e ainda melhoram a sua qualidade. (ervas aromáticas são reconhecidas pela medicina tradicional)
5- Coma pouco à noite. Faça uma refeição leve, usando, por exemplo, aspargos, palmito, arroz, batata, aveia e soja. Tomar sopas com esses ingredientes é uma excelente pedida, principalmente nas noites mais frias. (veja receitas de sopas típicas)
6- Aquele bife suculento jamais deve ser comido à noite, porque a proteína que compõe esse alimento ativa o sistema nervoso simpático, responsável, entre outras funções, por deixar seu corpo em estado de alerta, favorecendo, assim, maior descarga de adrenalina. (conheça outras fontes de proteína)
7- Um ritual interessante é depois do banho morninho, acender uma lâmpada azul e pingar algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro. Essa técnica acalma os pensamentos, relaxa o corpo e induz a um sono melhor. (conte com a aromaterapia para o seu bem-estar)
8- Um copo de leite morno também ajuda a encontrar o caminho para um sono tranqüilo, porque o alimento possui (em concentração não muito grande, é verdade), o triptofano, que é um precursor de serotonina, outro neurotransmissor que está fortemente associado ao relaxamento profundo. (conte com o poder de purificação das flores e torne o ambiente mais leve)
9- Não se engane com aquela relaxadinha gostosa que o álcool oferece, porque, após alguns goles, essa substância pode afrouxar estruturas da região da faringe comprometendo a respiração. O resultado é o insuportável ronco, que prejudica as fases do sono, ou o efeito rebote, que é quando a pessoa acorda várias vezes no meio da noite. (fique por dentro dos prejuízos do álcool à sua saúde)
10- Procure dormir, ao menos, sete horas por noite. (o sedentarismo arrasa sua saúde, saiba por quê)
fonte: http://www.minhavida.com.br/conteudo/1722-10-dicas-para-voce-dormir-melhor.htm?utm_source=news_mv_f&utm_medium=09_09_29&utm_term=header&utm_content=materia&utm_campaign=dormir_melhor, acesso 29.09.09, 05:30h

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

XIV CONAD



17 a 19 de Setembro de 2009 " Eu estava lá!

A Conferência proferida por Willian Douglas intitulada A excelência Essencial: Você!, foi muito importante, ao final os congressistas foram presenteados com
Conselhos importantes para se portar no trabalho

  1. Elogie as pessoas sinceramente.
  2. Olhe nos olhos das pessoas.
  3. Faça novos amigos.
  4. Saiba perdoar a si e aos outros.
  5. Trate os outros como gostaria de ser tratado.
  6. Sorria.
  7. Cumpra suas obrigações pontualmente
  8. Pense antes de decidir.
  9. Dê o melhor de si.
  10. Seja humilde, principalmente nas vitórias.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Funções de linguagem

Exercícios
1. Reconheça nos textos abaixo as funções de linguagem:
a)
“É ela, mãe? – sussurrou Pedro.
Ela quem?
A vovó.
Tua avó está enterrada lá em cima da coxilha.
É a alma dela”. (Érico Veríssimo)
Função ______________
b)
Cardápio
Pratos da Semana
2ª feira: Bacalhau à portuguesa
3ª feira: Bacalhau ao forno
4ª feira: Omelete de verduras
5ª feira: Lombo assado
6ª feira: Frango assado
Sábado: Feijoada
Domingo: Vatapá
Função ______________

c)
“Cultura – é a maneira de viver de uma sociedade. Esta maneira de viver compreende inúmeros pormenores referentes ao comportamento...” (Ralph Linton)
Função ______________

d)
“América do Sul
América do Sol
América do Sal” (Osvald Andrad)
Função ______________
e)
— “Você é um papalvo!
— Bonita palavra! Que significa?
— Papalvo é néscio.
— E o que quer dizer néscio?
— Néscio significa pacóvio.
— E pacóvio?
— Pacóvio é boboca.
— Ah! agora, eu entendi.” ((23) Hiram de Oliveira)
Função ______________
f)
“Vozes veladas, veludosas vozes, volúpias dos violões, vozes veladas, vagam nos velhos vórtices velozes dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” (Cruz e Souza)
Função ______________

g)
"O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)
Função ______________

h)
O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
(Vinicius de Moraes)
Função ______________

i)
"Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)
Função ______________
j)
" - Que coisa, né?
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!"
Função ______________
l)
"Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights."
Função ______________

m)
"Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)
Função ______________

n) " -
Que quer dizer pitosga?
- Pitosga significa míope.
- E o que é míope?
- Míope é o que vê pouco."
Função ______________
2. Conforme o objetivo do emissor, a linguagem desempenha uma função especial dentro do texto:
a) Se a linguagem se apóia no Emissor temos a função: ____________
b) Se a linguagem se apóia no Contexto temos a função: ____________
c) Se a linguagem se apóia no Mensagem temos a função: ___________
d) Se a linguagem se apóia no Código temos a função: _____________
e) Se a linguagem se apóia no Canal temos a função: ______________
e) Se a linguagem se apóia no Receptor temos a função: ____________
3. (UFVI) Quando uma linguagem trata de si própria – por exemplo um filme falando sobre os processos de filmagem, um poema desvendando o ato de criação poética, um romance questionando o ato de narrar – temos a metalinguagem.
Esta forma de linguagem predomina em todos os fragmentos, exceto:
a) “Amo-te como um bicho simplesmente
de um amor sem mistério e sem virtude
com um desejo maciço e permanente.” (Vinicius de Morais)

b) “Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que vos sustentam.”
(Clarice Lispector)

c) “Não narro mais pelo prazer de saber. Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras e mais palavras, componho frases e mais frases.” (Silviano Santiago)

d) “Agarro o azul do poema pelo fio mais delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do relâmpago no vidro opaco da janela.” (Gilberto Mendonça Teles)

e) Que é Poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados.” (Cassiano Ricardo)