terça-feira, 11 de outubro de 2016

As 13 lições que aprendi com a Arca de Noé


 1º LIÇÃO - É importante ser pontual, e não chegar depois da hora programada de partida. 

2ºLIÇÃO - Lembre-se que todos são diferentes, mas estamos no mesmo Barco.

 3º LIÇÃO - Planos para o futuro??? Não estava chovendo quando Noé começou a construir a Arca. 

4º LIÇÃO - Nunca se sinta velho, apesar do fato de alguém dizer que seu tempo já passou e que na sua idade você não pode fazer nada de grande valor.

 5º LIÇÃO - Não dê atenção à censura, mas continue o trabalho que te foi confiado. 

6º LIÇÃO - Tudo o que você fizer e construir que seja de boa qualidade, embora não seja profissional ou não seja o que você mais sabe fazer.

 7º LIÇÃO - Quando procurar uma companhia para sua viagem na vida, encontre uma pessoa que tenha os mesmos ideais relacionado a você. Os opostos podem se atrair, mas não conseguirão muito mais que isso. Então procure um parceiro que compartilhe a mesma meta e visão de continuar caminhando para a Arca. 

8º LIÇÃO - Se você sentir que seu progresso é lento, não se desespere por que o importante é a perseverança. As tartarugas estavam a bordo da Arca e foram salvas assim como os animais ágeis. 

9º LIÇÃO - Apesar de no início você se sentir sozinho ou de fazerem piadas, não se desvie da estrada e escolha os alvos corretos. 

10º LIÇÃO - Não despreze os esforços das pessoas comuns, a Arca foi construída por amadores e o Titanic por profissionais.

 11º LIÇÃO - Não há opção! Você tem que participar na construção da Arca, a fim de poder ser salvo por ela. Não há volta!!! 

12º LIÇÃO - Uma só equipe e seus membros construíram a Arca, não foram construindo cada um a sua própria. 

13º LIÇÃO - Não importa qual a tempestade que você esta enfrentando. 
Se você tem fé, haverá sempre uma esperança a sua espera.

Autor desconhecido!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Exemplos de cacofonia


“O meu nome é Passos Dias Aguiar Mota.” ou “Jamais chamaria ao meu filho Adolfo Dias.”

Ele  tem pretensões acerca dela

"Não pense nunca nisso" = Não pense num caniço.

"Já que tinha resolvido” = jaquetinha.



"Fábio Conceição pediu a bola e Cafu deu".  (Narração de jogo do Brasil na Coréia).

"chuta Neneca, gol!" (Idem)

 "Amasse sal e alho no aparelho de socar alho". (parte de receita de uma apresentadora de TV)

Lá, onde abunda a pita,

E a doce flor no cume cheira. (trecho de um antigo poema)

Outras frases cacofônicas:

"Lagartos do cume saiam".

"Entrega-se uma laranja por cada".

"Vamos já, que a pressa em mim abunda".
  

Em linguagem caipira:

"Topei dano nela com a vara de tocá gado".

"Tê... tinha, acabô-se tudo; só se fô desse".

"Deixa eu i-me já, que já tá pingano".
E você, já pagou algum mico por causa alguma palavra desse tipo que abunda na sua língua?


Outras frases citadas:
- Fui à casa do meu avô que dá os fundos para o bar. (a casa ou o avô?)
- Vou-me já. (mijá)
- Muito obrigado pelas honras que me já dão. (mijadão)
- Nenhum segurança havia dado. (segurança aviadado)
- Governo confisca gado de fazendas. (confiscagado)
- Usei um pilão de socar alho. (só caralho)
- Olha essa fada. (é safada) 

A caca da cacofonia

O trema foi abolido.

"Tremei, pais de família!" (como dizia Castro Alves).

Os donos do mundo, dos países, municípios, quintas e cercanias, formam a Nomenklatura. Que manda no mundo. Generais pensam mandar no exército. Quem manda é a Nomenklatura do exército. Ministérios pensam ministeriar, quem ministeria é a Nomenklatura. Escritores, jornalistas e assemelhados pensam que escrevem o que querem. Quem escreve é a Nomenklatura.

Não é à toa que Nomenklatura é palavra russa. Quer dizer, isso no pequeno período comunista. Mas antes, lá mesmo, na Rússia, você já tinha lido Gogol. Está lá todo o horror burocrático da Visita do Inspetor.

Penso e repenso. Pode ser que se me tenha escapado. Mas, pra implantar essa estúrdia (!) hifeniano-desacentada reforma, houve um plebiscito? Alguém te ouviu, grande escritor? Alguém te consultou, dedicado professor? Ou apenas os velhinhos da Academia daqui (38, mais dois mortos em rodízio) resolveram isso combinando com os 38 velhinhos (restantes) de lá?

É isso, não adianta chiar. Foram muitas viagens, conferências, convescotes, assessores (palavra com muito esse, vamos economizar: aceçores), conselheiros/as e olheiros durante as inúmeras viagens nesses quinze anos de estudos. Natural. Portugal e derivados são países extremamente agradáveis pros nossos velhinhos. E o Brasil é muitíssimo tropical pros galegos (vocês se lembram quando português era chamado de galego? Os americanos, cheios de culpas ancestrais, ainda não tinham inventado o politicamente correto).

Ué, vocês não sabiam pra que servem essas conferências – linguísticas, médicas, geográficas, políticas? Pra marcar outras conferências. Ah, lá em cima citei Castro Alves, o primeiro baiano marqueteiro do país. Bem-sucedido, seguro, poeta emérito e recitador ainda mais, Castro sabia-se. Foi à noite, em frente ao espelho, satisfeito, com razão, pela bela aparência, que ele pronunciou esta frase (ajeitando a aba do chapéu): "Tremei, pais de família!". E não é que os pais tremiam? O homem era phoda!

Já passei, em minha curta existência, por 37 reformas ortográficas e orográficas.  É, mudaram até o nome de algumas montanhas de minha intimidade, embora isso não tivesse afetado o alpinismo social de muitos letristas, a começar pelo fundador da liga principal, a de Letras.

Por natureza, não por ideologia, nunca respeitei nenhuma dessas convenções. Pois convenções são muito convencionais. Só respeito coisas respeitáveis, indubitáveis: tombo de escada, queda da bolsa, escorregão em cocô de cachorro.

Agora, se tem traço, se tem ponto, se tem pesponto, posponto, chapeuzinho, eu faço como fazia o Aurélio, Aurélio vírgula ou Aurélio Cabeleira, nosso companheiro na revista O Cruzeiro. Examinava nossos textos com a maior sem-cerimônia – já era um sábio no ramo – e tascava vírgulas. Uma vez, pegando uma lauda de um colega, na qual o dito não tinha posto nenhuma pontuação, e não por rebeldia, por pura ignorância, Aurélio encheu de vírgulas tudo o que sobrou da página, e decretou: "Taí, rapaz, agora pega essas vírgulas e salpica onde couber".

Mas não se preocupem demais com essas besteiras. Isso não dura. Como nos ensinava Rubem Braga, uns dos dez maiores escritores brasileiros do futuro, quando tínhamos algum problema ao compor uma frase: "Não quebra a cabeça, não. Dá uma voltinha". Agora, me ensina aqui, Rubem: como é que se dá uma voltinha num hífen?

(Millôr Fernandes (Veja) 

Defeitos do texto - Cacofonia

Cacofonia - Qualquer vício de linguagem fonético, geralmente resultado da proximidade não-intencional de palavras com sílabas ou fonemas idênticos ou parecidos (do grego cacos, mau, feio, defeituoso, e fonos, som, voz). As cacofonias compreendem:

· assonância - Repetição de sílabas idênticas em vocábulos próximos: "um novo povo", "balão de São João", "Pude ver, nesta oportunidade, a realidade desta cidade".
· cacófato - Encontro de sílabas que formam nova palavra de sentido ridículo ou obsceno: "É de pôr com a mão", "Tirei da boca dela". Há casos de cacófatos internos ou intravocabulares, em que as sílabas da mesma palavra podem ser lidas de maneira separada de modo a produzir novas formas, inconvenientes: "É mulher que se disputa".

· colisão - Repetição de consoantes que torna difícil ou incômoda a pronúncia: "O trem entrou nos trilhos através da tração das três locomotivas" e "O rato roeu a roupa de renda da rainha do rei da Rússia".

· eco - Repetição de sílabas idênticas, com algum intervalo, de modo a se produzirem indesejáveis rima e ritmo na prosa: "Do fundo do meu coração, nasce esta expressão da minha gratidão" (LUFT, 1971) e "Vicente disse que sente, com freqüência, dor de dente".

· hiato - Seqüência de vogais que dificulta a pronúncia: "Vá à aula" (ALMEIDA, 1999) e "A água refresca a areia à noite".

· parequema - Encontro de sílabas iguais ou muito parecidas, que produz sonoridade desagradável: "Deixa a chave aí", "Essa é uma faca cara" e "Parece que vejo o teto torto".
Como se disse acima, essas ocorrências fonéticas são viciosas porque produzidas involuntariamente. Se o escritor produz esses efeitos sonoros de forma intencional, com objetivos estéticos, o resultado deixa de ser considerado vício. Assim, em "Zuniam as asas azuis", o mesmo efeito sonoro que poderia ser considerado vicioso (colisão), por ser provocado, denomina-se aliteração, recurso de estilo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Flores pra você que veio me visitar!

Poesia do Cume

No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira

Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce

Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia

E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca

Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo

Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saiem

À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece


E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai

Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão

(autor desconhecido) 

Falcão - No alto daquele cúme

No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem
Quando vem a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce
Então quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar denovo
O sol que no cume ardia
 (G# Fm A#m D#) 
No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem
Quando vem a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce
Então quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar denovo
O sol que no cume ardia
 
fonte: http://www.cifraclub.com.br/falcao/no-cume/http://www.cifraclub.com.br/falcao/no-cume/ 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Águia e a Galinha

Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.
Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia.
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... E Aggrey terminou conclamando: - Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
(Autor: Leonardo Boff)
(Co-autor: James Aggrey - Natural de GAMA, pequeno pais da África Ocidental.

Político que defendia a liberdade)

VOAR

Passamos uma vida presos
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar!
Medo de olhar a vida de frente!
E naquele pequeno espaço,
Cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes se abrem
As portas de nossas gaiolas
Mas permanecemos ali
Acostumados...
Encolhidos...
Nas nossas vontades e sonhos!
Não tenhamos dúvidas!
À primeira oportunidade
Devemos alçar
O vôo dos falcões!
Calmo
Confiante
Determinado
Amar sem medo!
Brincar um pouco com a vida!
Não ter medo dos rochedos!
E sobre eles
Estender nossas asas
Corajosas de falcões!
E sair em busca
De nossos sonhos!
Como o Condor...
Tentar enxergar
As pequeninas coisas à nossa volta
E saber apreciá-las!
Dando um sentido novo
À nossa vida!
Não sermos como pássaros de gaiolas,
Mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe
Uma renovação constante
E nunca um dia
Será como o outro...
Não há dores eternas!
Não há lágrimas eternas!
Não há perdas eternas!
Há sorrisos esperando-nos...
Dias de sol
O abraço dos amigos, dos filhos.
E tantos sonhos lindos!
Um amor nos espera
Para voar... voar... voar...
Porque a vida
É um recomeçar diário
De um vôo!
E gaiolas não foram feitas
Para pássaros
Tampouco para Falcões!
(Leonardo Boff)

sábado, 24 de julho de 2010

Etiqueta em redes de relacionamento social

Comunição!
É sempre importante que o processo comunicativo seja realizado de maneira salutar! Agir e interagir são os verbos de ordem, entretanto é mister que o façamos com sabedoria e responsabilidade.
Consulte o artigo iinfraindicado que tem muito a contribuir para a formação e informação no exercício da cidadania - espaço comunicativo em redes, confira!

fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI157611-15201,00-A+ETIQUETA+DO+FACEBOOK.html