sábado, 24 de abril de 2010

Cartografia

diz o investigador: 
[...] o tema é mapas cartográficos:Marcador,Peters ,cônico e cilíndrica quero saber tudo sobre eles especificandoas diferença entre eles e as característicasdeles!! so que o que eu mais quero mesmo é imagens dessas coisas! :) eu não acho o mais legal e se eu acho eu não sei se é mesmo do ser humano ex:marcador e peters! [...]

diz o colaborador:
A primeira coisa que você tem que saber é que todo tipo de mapa tem algum tipo de erro, que pode ser o formato dos continentes, as áreas, etc. Por isso, qualquer pessoa que for tentar reproduzir o mundo, vai ter que escolher o "erro" que não interfira no objetivo do mapa. É aí que entra os tipos de projeções:(você vai entender ao longo da resposta, não se preocupe)
- Projeção cilíndrica: existem dois tipos de projeções cilíndricas, a de mercator e a de peters. Ela recebe esse nome porque é como se você tentasse envolver o globo terrestre com uma folha em forma de cilindro, como mostra a primeira figura.( que eu coloquei na fonte)
Agora, eu vou explicar o que é cada uma. A de mercators foi criada por um cara chamado Mercator (nome sugestivo, não é?) e as características são manter a forma e distorcer a área, ou seja, o "erro", são as áreas dos continentes, principalmente os que estão mais próximos dos pólos, tipo EUA e Europa( para você ter uma ideia, a groelândia é nove vezes menor que a américa do sul, e olha como ela é apresentada na segunda figura!!!) Infelizmente para nós, esse é o tipo de mapa mais usado hoje em dia.
Daí, chega um cara chamado Peters e decide criar uma projeção que faça o contrário: manter as áreas e distorcer as formas, principalmente as próximas da linha do equador. Para a alegria dos brasileiros, nossa terra foi esticada!!! ( é só ver na terceira figura). Por causa disso, essa projeção foi apelidada de "terceiro-mundista" ou "solidária". Além disso, algumas pessoas até invertem os hemisférios, já que eles são só convenções políticas.(é só ver a figura quatro). A pena é que, mesmo representando bem as áreas (o que pode ser até um benefício), os "grandes de cima" conseguiram fazer com que ela não fosse muito utilizada hoje em dia.
Só pra te dar umas características cartográficas pro seu trabalho, a projeção cilindrica possui paralelos e meridianos retos e formando ângulos de 90 graus.

-Projeção cônica: é a mesma ideia da cilindrica, ela tenta envolver o mundo com um cone( ver figura cinco). Como resultado, quanto mais longe do ponto principal, mais deformada vai ficar( ver figura seis). Ela quase nem tem importância hoje em dia, ja que ninguem usa.
Dessa vez, os paralelos são tortos(circulares) e os meridianos são retos.
-Projeção plana: até que a ideia é legal, tentar tipo que tirar uma foto do globo(ver figura sete). Por causa disso, ela representa o formato e a área com mais fidelidade que as outras, mas só se a área for pequena. Pra você ter uma ideia, até essa projeção os EUA conseguiram usar pra se dar bem. É só ver o símbolo da ONU (figura oito)!!!!!!!!!!!! Eles, como se ja não bastasse a de mercator, se colocaram no centro do mundo!!!!!!!!!
Nessa projeção, que também pode se chamar azimutal, os meridianos tam bém são reto e os paralelos são tortos.

Desculpa ter escrito tanto, mas tem, ainda, muito mais coisa pra falar ( que também não são tão importantes).Eu tentei explicar só o que merece destaque.

Espero ter ajudado

Fonte(s):

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)